Carrego nos meus ombros a recordação da história antiga
De uma vivência de tantas vidas trazidas pela amizade
Mas hoje eu paro, eu olho e então vejo
Um chorar de alguém que demonstra ser seguro
Que chora num chorar simples e puro
Pois que foi vencido pela saudade.
Sinto
Mas,
Que me não falem de egoísmo
Que me não digam que lá fora
Há vida
E que ela fervilha e de resto continua
Que me não convidem para a rua
Que me não façam qualquer outra sugestão
Não e não
Não eu hoje não quero nada
Nem tão pouco a solidão
Quero chorar a minha frágua
Recordando com muita mágoa
O que foi uma vida de labuta e de paixão
Mas enfim
Eu sei que a vida lá fora não pára.
E que silenciosamente chama por mim.
Jluiz
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