sábado, 1 de outubro de 2011

um dia eu vou-te amar


Um dia eu vou-te amar
Vou apertar-te em meus braços
Vou sentir teu corpo vibrar
Do desejo do querer
Sim um dia eu vou-te amar
...
Vou sentir teu corpo molhado
Do desejo endiabrado
Senti-lo bem musculado
Por desejo de me ter
Sim um dia eu vou-te amar.
E no momento de te ter
Iremos ambos viver
Momentos de saborosa loucura
De volúpia de prazer
Um dia te irei amar
E nesse preciso momento
Saberei o que é viver.
jluis

A estrada da amizade

Quando um dia me chamares
E eu te não responder
Vai sem te preocupares
Eu voltarei para te ver
Toda a estrada tem limite
Mesmo sendo virtual
É essa que aqui nos une
E aqui ninguém nos pune
Por ser estrada universal
É a estrada da amizade
Com algumas bifurcações
Que quando se segue por outra
Saímos então da rota
E acontecem as confusões
Fazemos então marcha-atrás
Procurando a entrada
Falando cantando e rindo
Retomamos a nossa estrada
Mas
Se acaso eu me perder
Entrando por outra estrada
Não te importes com o que aconteceu
A amizade não morreu
Sai com hora marcada
E ai se me chamares
E eu te não vou responder
Segue ao longo dessa estrada
Que eu voltarei para te ver.
Sempre
Jluis

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Estou Só


Sinto-me só
No meio deste mar de gente
Que passa assim de repente
Sem ter tempo para parar
Nesta correria da vida
Que dela se não saboreia o gosto
Me deixa agoniado
De todo desapaixonado
Fico mesmo mal disposto
Porque se não para um instante?
Olhar o menino descalço
Com um naco de pão na mão
Com sua mãe de roupagem esfarrapada
Que assim de mão estendida
Ela que tanto valoriza a vida
Com alguma esperança sofrida
Por em casa não ter nada
Simplesmente pede pão
Olhar o velho que passa
Com corcunda bem visível
Manquejando pelos anos
Ele que viveu os desenganos
Da sua história de vida
Simplesmente diz
Esta vida está uma desgraça.
Mas ninguém parou para o ouvir
Nele sequer nele alguém repara
Simplesmente da vida se diz
Que a cada dia está mais cara
São os lamentos constantes
Sabendo que não são ouvidos
Dizem-se só por dizer
Mas serão sempre repetidos
Parem, escutem e olhem
O mundo que vos rodeia
Nele está a solução
Da vida que tanto anseia
Ser vivida com razão.
Olhai o velho que passa
Olhai o menino descalço
E a mulher que pede pão.
Jluis

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sou Feliz



Sou Feliz: 
Quantas vezes fui feliz olhando o sorriso de minha mãe
Feliz com uma guloseima qualquer
Com o correr atrás da bola, e quantas pelo sorriso dos meus professores, 
Pelo beijo que eu dei, pela namorada que encontrei. 
Pela mulher com quem casei e pela minha pequenada. 
Pelos amigos que ganhei.
Sou feliz por um pouquinho de nada. 

A felicidade acontece pelo óptimismo com que se olha a vida 
A felicidade está em nós 
Sê feliz fazendo feliz quem te rodeia
Sê feliz hoje e sempre
Jluis 


sábado, 23 de julho de 2011


Corro pela areia molhada
Batida pelas ondas
Que de quando em quando
Me causam desequilíbrio
Ao baterem nos meu pés
Mas a agradável sensação de frescura
Motiva-me a continuar
Salpico veraneantes que receosos
Da água fria teimam em não se aventurar
A entrar no mar.
Riu-me baixinho pelos gritos
Provocados pelos salpicos do meu passear
O tempo vai ficando fresco
Já se vêem algumas pessoas a sair
Outras já embrulhadas nas suas toalhas
Mas também já prontas a partir
E eu sem sequer me preocupar
Continuo na minha jornada
Sem tempo para parar
Embriagado pela frescura
Da brisa marinha
E pela sensação de liberdade
E do som da cadência das ondas do mar.
Torna assim tão leve e agradável
O meu passear neste fim de terra
E inicio do mar.
Jluis

sábado, 25 de junho de 2011

A tua imagem


Como é bela a tua imagem
De corpo bonito a gostoso
Pendente do que há-de vir
Queria estar em ti e não sair
Para então poder descobrir
O quanto é bom o teu corpo jeitoso
Transpirar de intenso prazer
Ser assim como quero e penso
Ser guloso eu te ter
Para então poder dizer
Como é bom possuir o teu corpo gostoso

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Abraça-me

A vida é um momento
Que passa num instante
E se sente a saudade
Do vazio que deixas quando partes
Não
Fica mais um pouco
E abraça-me esta noite
Mas forte.
Como nunca aconteceu
Para que no breve amanhecer
Eu sinta em mim a tua presença
E me deleite no decorrer do dia
Não sentindo a alma fria
Sem a certeza de te ter
Mas que sinta a segurança do ser
Eu 
Jluis

O sem abrigo

Oh deusa maior
Que me abandonaste á sorte
Errante desta minha história de vida
Quisera que com minha morte
Outra sorte outra guarida
Chove copiosamente
Na minha casa de cartão
O frio entra e sente
No meu corpo já dormente
Tão roxo mas algo quente
Com fome e já sem pão
Sinto passos ai vem gente
Espera. Não, não é ilusão
Pode ser que seja um crente
E voluntariamente me dê a mão.
Passou, nem reparou
Que ali morava alguém
É mais um que passa ao lado
Que o problema não é dele
É da segurança social
Para quem ele paga afinal
E não quer ser incomodado.
O frio é o meu sócio
Nesta noite de solidão
Até o meu companheiro
Das noites que já passaram
Para não ter frio e fome
Pôs-se aos berros durante a missa
Foi preso por um polícia
E foi para á prisão.
Oh deusa maior dá-me a morte.
Que outra sorte quero então.
jluis

domingo, 19 de junho de 2011

A Encruzilhada da vida

Sigo por um carreiro agreste
Apinhado de rosas silvestres
Com muita silva também
Ladeado por grossos ramos
Tão denso é o arvoredo
Que por vezes mete medo
A quem se não separou da mãe.
Chego a uma encruzilhada
Que de beleza não tem nada
Mas com varias saídas á vista
Tenho que optar por uma
Difícil é a opção
Dado que não encontro razão
Para optar por alguma
Puxo pela imaginação
Procuro por algo diferente
Mas o certo é que estou só
E não vejo qualquer outra gente
É assim a vida de um ser
Por mais caminhos que trilhe
Existe sempre a encruzilhada
E por demais que se prossiga
Não há ninguém que nos diga
Onde fica o fim da estrada.
Jluis

domingo, 12 de junho de 2011

Se eu fora o teu presente

Se eu fora o teu presente
E que por isso a tua mente
Esteja ausente do dever
E da decisão antes tomada
Que me digas minha tão doce e querida amada
Para que eu siga caminho bem diferente
Deixar de em ti eu estar presente
Evitando assim deixar-te deprimida ou magoada
Jluiz

Açores

Açores terra de amores
Onde meu filho nasceu
Onde deixei bons amigos
Onde muita coisa aconteceu
Que saudades dos Açores
Desse povo dessas terras
Onde predominam as serras
Onde há uma ilha das flores
Oh terra dos mil encantos
Onde se ouvem os prantos
Da insularidade natural
Onde os limites da terra
Tem o mar que os encerra
No vaivém temporal
Do peixe da carne e do queijo
Recordo com muita saudade
De qualidade maior
Tudo tratado com amor
Saia o produto final
José luis

sábado, 11 de junho de 2011

mulher é doce?

Amas a mulher doce
Como se realmente ela fosse
Um doce de mulher
Ela amigos, só é doce
Se mostra como se o fosse
Mas é só quando ela quer.
Ela também pode ser fel
Basta que lhe digas não
Temos a vida virada
Fica ela endiabrada
E não precisa de ter razão.
É verdade sabe bem a competição
Andamos de costas voltadas
Fazendo guerra constante
Ficam as noites mal passadas
As horas amarguradas
Mas acabamos por lhe dar razão
Pois essas noites mal passadas
Pelas mulheres endiabradas
Passamo-las a água e pão
Afinal elas têm ou não razão?
Jluis

os teus olhos e o horizonte

Os teus olhos são tão doces
Transmitem-me o horizonte
São eles que em mim fazem a ponte
Para os sonhos de mil cores
Brilhantes são
E brilhando me tocam a alma
No mais profundo do meu ser
Apelativos
Provocam-me tanta emoção
Que me esqueço doutros amores
Que eles no meu sentir  
E somente pelos teus olhos
Em mim estão a morrer
Jluiz