domingo, 19 de junho de 2011

A Encruzilhada da vida

Sigo por um carreiro agreste
Apinhado de rosas silvestres
Com muita silva também
Ladeado por grossos ramos
Tão denso é o arvoredo
Que por vezes mete medo
A quem se não separou da mãe.
Chego a uma encruzilhada
Que de beleza não tem nada
Mas com varias saídas á vista
Tenho que optar por uma
Difícil é a opção
Dado que não encontro razão
Para optar por alguma
Puxo pela imaginação
Procuro por algo diferente
Mas o certo é que estou só
E não vejo qualquer outra gente
É assim a vida de um ser
Por mais caminhos que trilhe
Existe sempre a encruzilhada
E por demais que se prossiga
Não há ninguém que nos diga
Onde fica o fim da estrada.
Jluis

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