quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O rio

Nasci de um buraquinho

Muito estreito por sinal

Fui expelido para fora

O que é muito natural

Corri por montes e vales

Procurando o meu destino

E enquanto corria crescia

Deixava a figura de menino

Engrossando até mais não

Arrastava as pedras do caminho

Já então rio me chamavam

E teimando no meu percurso

As beldades escutavam

A prosa o meu discurso

E um dia parei no mar

Para então eu descansar

E para trás poder olhar

Para ao buraquinho voltar

E voltar ao meu percurso

Jluis

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