Nasci de um buraquinho
Muito estreito por sinal
Fui expelido para fora
O que é muito natural
Corri por montes e vales
Procurando o meu destino
E enquanto corria crescia
Deixava a figura de menino
Engrossando até mais não
Arrastava as pedras do caminho
Já então rio me chamavam
E teimando no meu percurso
As beldades escutavam
A prosa o meu discurso
E um dia parei no mar
Para então eu descansar
E para trás poder olhar
Para ao buraquinho voltar
E voltar ao meu percurso
Jluis
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